Recentemente, a Assembleia Nacional Francesa aprovou a chamada lei fast fashion, que proíbe a publicidade de marcas deste segmento e estabelece multas de até 10 euros por peça vendida no país. Mas afinal, o que é fast fashion?
O termo fast fashion descreve um modelo empresarial na indústria da moda caracterizado pela produção em larga escala de vestuário e acessórios a preços acessíveis, com ciclos de produção rápidos e uma alta rotatividade de estoque. Em resumo, é uma estratégia voltada para oferecer aos consumidores produtos de moda atualizados com frequência e a preços acessíveis.
Essa legislação visa principalmente valorizar o comércio local e conter o crescimento descontrolado de um mercado que impacta significativamente o meio ambiente e a sociedade.
Embora o fast fashion ofereça roupas baratas e novidades frequentes, seu lema “Trend hoje, lixo amanhã” reflete um modelo insustentável. As peças, muitas vezes feitas de materiais sintéticos e de baixa qualidade, têm uma durabilidade limitada e tendem a se desgastar rapidamente.
É relevante observar que existem marcas, incluindo algumas brasileiras, que priorizam a mão de obra de qualidade e a durabilidade das peças, demonstrando um verdadeiro compromisso com a sustentabilidade e a excelência no serviço. No entanto, essas marcas frequentemente enfrentam a concorrência dos gigantes do fast fashion.
Além disso, quando se trata de roupas acessíveis, os brechós e bazares emergem como alternativas viáveis e sustentáveis. Esse mercado está crescendo rapidamente no Brasil e em todo o mundo, oferecendo opções econômicas enquanto promove a reutilização e reduz o impacto ambiental da indústria da moda.